terça-feira, maio 17, 2016

Jacilene Matos – Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações – PNI – IX GERES – fala da Campanha Nacional da Influenza e dos seus desafios

Jacilene Matos - Coordenadora do PNI - IX GERES - Ouricuri - PE
Foto: Everaldo Paixão

Para o Blog da 9ª Geres, a Coordenadora do Programa Regional de Imunizações – IX GERES – Jacilene Matos, mostrou todas diretrizes elaboradas e planejadas para o início das atividades da Campanha Nacional de Vacinação contra a INFLUENZA / 2016.

Jacilene informou que há dezoito anos o Ministério da Saúde, em parceria com governos de Estados e Municípios, vem realizando anualmente a campanha de vacinação contra a Influenza. Para ela, essa campanha importante porque visa reduzir o número de internamentos e de óbitos, de pessoas, por consequências às complicações da gripe. Ela lamenta não poder ofertar nesse primeiro momento, a vacina a toda população. Pontuou que o complicador é a logística de produção, de custos, de fabricação das vacinas e cumprimento de metas para os grupos prioritários. Lembrando que, a prioridade é vacinar as pessoas mais vulneráveis à doença. Por esses motivos, é que a imunização está direcionada aos seguintes Grupos: Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, Trabalhadores de Saúde, Gestantes, Puérperas (até 45 dias pós parto), Portadores de doenças crônicas não transmissível e Idosos. Matos deixou bem claro que tudo é feito de forma pensada e avaliada, com estudos epidemiológicos para assim incluir esses grupos como prioridade.

Matos falou que a oferta da vacina nesses últimos cinco anos, passou a contemplar esses grupos. Antes, a campanha era destinada só à população de pessoas a partir de 60 anos de idade. Com o passar do tempo, o governo federal incluiu, além dos idosos, as gestantes, puérperas (mulheres que tiveram seus filhos após 45 dias do parto), crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, os profissionais de saúde, população indígena (que não temos na região), e outros grupos que ao término da campanha, viram também um público beneficiado, no caso das pessoas com morbidade crônica, população privada de liberdade e os jovens que cumprem penas sócio-educativas.

Para a coordenadora após o cumprimento da meta preconizada pelo MS (80% de cobertura mínima vacinal para cada grupo prioritário) a vacina será ofertada a toda população. Jacilene Matos lembrou mais uma vez, que a vacina é contraindicada para as pessoas que são alérgicas à proteína do ovo. E o redator questionou como o procedimento pode ser realizado, e a coordenadora respondeu que a própria pessoa já deve está ciente dessa informação, por uma prévia avaliação médica.

Com relação tarefas distribuídas, as metas que precisam ser desenvolvidas além da meta mínima determinada pelo MS de 80% de cobertura vacinal, existem todo um trabalho antes da campanha ou da Mobilização Nacional, que chamamos de “Dia D”. Os preparativos de todos os profissionais dos 11 municípios que serão envolvidos, as parcerias, as reuniões, as videoconferências, a divulgação do material enviado pela SES e Governo federal.

Quanto às dificuldades encontradas, a coordenadora mencionou que diferente do que acontecia antes, a procura pela vacina aumentou, pelo motivo de que o vírus chegou muito antes do que se esperava e isso criou uma expectativa muito grande na população porque o medo fez com que às pessoas procurassem com maior intensidade os serviços de saúde. – A campanha estava prevista para maio e o vírus chegou no mês de abril, lembrou.

- Montar estratégias para antecipar a campanha, sem ter vacina 100%, foi uma das nossas dificuldades, disse Matos. Para ela as campanhas anteriores, até mesmo os grupos prioritários deixavam de procurar e aí a vacina era ofertada para o público em geral, para as empresas, e esse ano foi totalmente diferente.
- Esse ano a estratégia do MS quanto a distribuição das vacinas foi feita por remessas. Lembrou que essa semana já está na última entrega de remessa das vacinas de campanha.

Para a coordenadora, a falta de vacina (principalmente no dia D) não foi por culpa de logística de prefeitos, dos coordenadores municipais e Governo do Estado. A procura intensa causou o desabastecimento previsto para aquela semana. Mas, comunicou que já foi regularizado o abastecimento aos postos de vacinação. Informando que o término da campanha está previsto para o dia 20 de maio. Esse prazo será estendido caso os municípios não alcancem as metas previstas pelo MS. Matos, ressalta que a vacina é de excelente qualidade e protege contra 3 tipos de vírus, incluindo o H1N1. Que a vacina dificilmente causa uma reação adversa. As reações são leves e desaparecem com 48 horas após sua aplicação.

Assessoria de Imprensa
Do Blog da IX GERES

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